“Os dedos contarão o tempo, um a um. A boca contará
as histórias que fazem parte do nosso antes e depois. O sorriso contará a
felicidade. As lágrimas contarão a saudade. É assim, cada parte minha
irá contar um pouco das partes nossas que ficaram grudadas em mim.
Contarão que você ligou semana passada e o nosso diálogo não passou de
cinco minutos, você queria apenas as coisas que esqueceu, e não me
incluiu nelas. O nosso silêncio, porém, será o único a contar o que nós
dois estamos tentando deixar de lado: nada teve fim. Somos donos de
vírgulas em sequência e tentamos fingir que são pontos finais. Estamos
acabados, mas não sabemos acabar.”
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