| — | Clarice Lispector. |
“Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia,
mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstante, pedra e coração. Sou
abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiçosa e sonolenta.
Música alta e silêncio. Serei o que tu quiseres, mas só quando eu
quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apegada pelo o
que vale a pena e desapego pelo que não quer valer a pena… Suponho que
entender-me não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar
em contato… Ou toca, ou não toca.”
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