“Mas é claro que todas as coisas passam. Que todas
coisas se vão, dentro da gente e nesse mundo louco. Obvio, que o tempo
passa. Que o café esfria e o amor, as vezes e quase sempre, também.
Claro que as lembranças são apagadas. Pessoas são esquecidas e excluídas
de todo nosso cotidiano e param de fazer falta. Isso poderia ser mais
do que um fato. Mas não é, até porque certas pessoas permanecem sempre
dentro da gente. Em algum espacinho, em um cofrinho que a senha já foi
esquecida. Ou em correntes tão fortes que nenhuma coisa é capaz de
quebrar. Obviamente que tem gente que nunca esfria. Que sempre continua
legal, interessante e bonita. E também, por mais incrível e poucos que
tenha, também existe amor que é sempre aquecido. Nem mesmo que seja no
microondas. E também sempre há lembranças que não esquecemos. Que sempre
formam uma nostalgia doedora. Que tem gente que sempre faz falta,
porque o espaço dela em você é unico e insubstituível. Porque tem
lembrança e tem gente que deixa a pegada dela em cada espacinho de você,
e isso faz que nunca faça esquece-la.”
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