Faz anos que não te vejo, e você faz uma falta, no tanto atormentadora. Há exatamente 2 anos, singelos anos atrás, conheci você. E hoje me peguei pensando em nós dois, em tudo que vivemos e que poderíamos viver. Em exatamente todos os momentos, como se fosse um flashback, lembrei de todas as suas promessas. Não vou negar, duvidava, de todas elas. E uma delas seria, “Eu vou estar sempre com você”. Acho que estaria certa em duvidar, pois você se foi, se foi levando um pedaço enorme de mim. Ainda existe esse vazio, e acho que ninguém será capaz de preenche-lo um dia. Pois quando lhe falaste o quanto eras importante na minha vida, não estaria brincando. Que você sim, seria uma pessoa insubstituível, incomparável. Que você sim me amou da maneira mais sincera, que poderia amar alguém. E entre tantos carinhos, mimos, cuidados, você sim foi alguém que eu não me importaria de levar pra vida inteira. Mas, você se foi. E eu não pedi pra ir embora, você apenas se foi, e essa saudade incontrolável de você parece ser eterna. Hoje mais do que nunca quero você por perto, aqui, do meu lado, como você  prometeu estar sempre. Juro não entender. Por que justamente hoje, eu não me vejo sem ti, não é drama, é questão de necessitar de você por perto. Saudade de entrosar meu corpo com o seu, saudade dos seus lábios que acariciavam o meu, saudade de sua mão quente no meu rosto, saudade de seus carinhos, de seus ‘eu te amo’ no pé do ouvido, dos seus sussurros, que certamente me deixavam arrepiada. Saudade de você. Dos seus beijos que me levavam a loucura, da sua voz grossa que me adormentava, do seu corpo colado no meu, dos seus dedos, leves e suaves entrelaçando meus cabelos, Saudade. Juntos eramos o sorriso, o conforto e o todo. Eramos  o abraço, o ombro e a mão sempre estendida. Eramos ridiculamente opostos e extremamente parecidos.