“Eu não queria que ninguém se aproximasse. Eu achava
que meu coração estava a prova de balas, mas outra vez eu me enganara.
Tive a sorte, ou como eu prefiro dizer, o azar de conhecer o amor, ele
me deixou fraca, dependente, e por várias vezes era como se eu não
comandasse meu corpo, muito menos o meu coração. Ele me fez de palhaça,
nunca me senti tão idiota, enquanto eu abri meu coração ele me veio com
meias mentiras, e a cada vez que eu dizia que o que nós tínhamos deveria
acabar, ele vinha com aquele olhar lindo e com aquela voz de veludo
dizendo que nós devíamos dar uma chance ao nosso amor. Mas que amor? Eu
fui a única que amei. Amei por mim, amei por ele. Quando criei coragem e
o abandonei, acreditava que eu me sentiria mais leve tirando aquele
peso das minhas costas, mas não foi o que aconteceu, foram os piores
momentos da minha vida, nem um tipo de dor física se comparava com a dor
que o meu coração sentia. Sempre foi muito difícil confessar meus
sentimentos para alguém e o ter feito a uma pessoa que não merecia era
mais doloroso ainda. Então resolvi trancar meu coração a sete chaves,
não acreditei mais em nenhuma outra conversa fiada, até que você chegou e
está me fazendo sentir tudo aquilo que eu não quero mais sentir. Por
que não vai embora? Antes que seja tarde. Antes que eu me apaixone.”
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